sexta-feira, 23 de maio de 2014

DEFICIENCES IN THE INFRASTRUCTURE OF TRANSPORTING





December, 2013

TRANSCRIÇÃO EM PORTUGUÊS:

-Olá, meu nome é Debra Zilian e este é o BRAZIL HORROR SHOW NEWS. Aqui você pode assistir as maIs revoltantes reportagens do Brasil. Você verá exemplos das deficiências na infraestrutura de transportes na principal rota da produção de grãos no Brasil.

Estas gigantescas lavouras em breve irão gerar uma supersafra de grãos. Pelas contas dos produtores do norte do Mato Grosso, serão 50 milhões de toneladas de soja e milho colhidas a partir de fevereiro.

Só que a região que mais produz grãos no planeta, sofre com a falta de infraestrutura de transportes. O único trem, que parte de Rondonópolis, a 500 km das principais lavouras, não consegue atender nem ¼ da demanda. 

 2.000 carretas carregadas por dia. São 1,600 km de ferrovias, de Rondonópolis até Santos. Fosse tudo normal, tranqüilo, o trem levaria uma noite e um dia pra chegar ao destino. Mas por causa dos problemas... nos trilhos... e nas locomotivas, acaba demorando até 90 horas, e depois gasta mais 45, esperando o momento de descarregar. 

Quase seis dias! Apesar de todos os problemas nas estradas, os produtores acabam preferindo... os caminhões, na rodovia que passa ao lado. Ali, gastam menos de 1/3 do tempo consumido pelo trem.  Economia de tempo, desperdiço de dinheiro, a começar pelo desgaste dos caminhões. 

As crateras nas pistas levam os motoristas a reduzirem a velocidade, e a gastar muito mais combustível. A precariedade da infraestrutura de transportes gera uma conta que não fecha: o frete pode custar mais caro do que o produto transportado. 

De caminhão, de Mato Grosso até o Porto de Santos, o transporte de uma saca de milho, por exemplo, custa R$ 18,00, o dobro do valor do próprio milho, que gira em torno de R$ 9,00 a saca, um custo que torna ainda mais difícil pro Brasil competir no mercado internacional. 

O mapa do governo prevê um sistema ferroviário moderno, com quase 10,000 km de trilhos e ramais que ligariam todas as regiões do Brasil a uma espinha dorsal: a ferrovia Norte-Sul. O problema é que só 6,000 km estão prontos, e três anos depois do primeiro anúncio de leilão do sistema, o projeto ainda não saiu do papel. 

O presidente do conselho de Infra estrutura da Confederação Nacional da Indústria , é otimista em relação aos benefícios que os investimentos em ferrovias trarão ao país, mas admite que o grande problema ainda é a burocracia do governo.  

Nesta semana, o Tribunal de Contas da União deu o primeiro aval aos estudos de viabilidade das privatizações das ferrovias. Mas antes de publicar o Edital de licitação propriamente dito, o Governo Federal vai ter que rever algumas estimativas de gastos, que foram considerados “exagerados”, pelo TCU. Não há ainda uma data prevista para a publicação desse Edital.   

O Brasil tem 18,5 milhas (29,7 km) de ferrovias e apenas 25% do que é produzido nos campos alcança o porto por trilho. O Governo Federal planeja construir milhas (9,9 km) de ferrovias até 2025. O necessário seria 32,3 milhas (51,9 km).